30 maio, 2006

Infantilidades...

Ele há noites assim...

Noites infantis para gente grande, em que, transportados para um universo infantil, vivemos momentos de intensa gargalhada.

Um presente oferecido pelo Bica teatro, que, depois de um tempo intenso com a peça D'Abalada (uma coisa mais séria),resolveram descomprimir convidando os amigos a assistir a duas peças infantis ontem no Santiago Alquimista. Obrigado Luciana!!!

Hoje voltam à carga, também no Santiago Alquimista, com a peça Clandestinos, e depois fazem-se á estrada porque Clandestinos é feito para ser representado na rua.

12 maio, 2006

E foi então que apareceu a raposa...

(...)E foi então que apareceu a raposa:

- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
- Ah! desculpa, disse o principezinho.
- Que quer dizer "cativar"?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços..."
- Criar laços?
- Exactamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo... Se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:
- Por favor... cativa-me! disse ela.
- Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer alguma coisa. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me! ...

Antoine de Saint Exuperry

11 maio, 2006

E se me soubesses de cor??

Há pouco, na rádio do carro, o Paulo Gonzo cantava qualquer coisa como "(...)meu amor sei-te de cor(...)". Dei por mim a pensar no duplo sentido que esta afirmação encerra.

De cor, que deriva do latim, significa "de memória", mas também "coração,coragem, afecto, desejo". Aplicado nesta construção frásica parece resultar muito forte, traduzindo muito bem o que pode ser uma relação:

Saber o outro de cor... Conhece-lo, senti-lo!

09 maio, 2006

Zambujeira do Mar

Nestes dias de sol apetece-me recordar as férias. Aqui fica este magnifico por do Sol numa praia deserta junto á Zambujeira do Mar com um amigo e a filha à pesca no fim da tarde.



Zambujeira do Mar


J e B à pesca na Zambujeira do Mar